No Brasil são
encontradas dezenas de espécies de ipês, mas três são bastante conhecidas, principalmente por serem usadas na arborização de ruas, praças e jardins. São o
ipê-roxo ou ipê-rosa, Tabebuia avellanedae, ipê-amarelo ou
ipê-do-morro, Tabebuia chrysotricha, e o ipê-branco ou
ipê-do-cerrado, Tabebuia roseo-alba.
Ipê-roxo
O ipê-roxo é uma árvore de 20 a 35 metros de
altura, de copa arredondada e flores rosadas, que se destacam pela inexistência
de folhagem nos meses de junho e agosto.
Esta espécie é encontrada do Maranhão
até o Rio Grande do Sul.
A madeira do ipê-roxo é dura, pesada
e difícel de serrar.
É usada par fazer postes, pontes,
tacos e tábuas para assoalho, tacos de bilhar, bengalas, etc.
A árvore em florescimento é um belo
espetáculo da Natureza.
É ótima para plantio junto a outras
espécies, em áreas degradadas, de preservação permanente.
Ipê-branco
Essa espécie mede de 7 a 16 metros e possui copa
alongada.
Sua ocorrência vai do norte do estado de São Paulo,
Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Góias.
A florada branca aparece de agosto a outubro com a
planta totalmente despida da folhagem.
A madeira, moderadamente pesada, macia, de
superfície lustrosa, é de ótima durabilidade em ambientes internos, por isso é
empregada na construção civil, principalmente para acabamentos internos.
A árvore é usada na arborização de
ruas e avenidas.
Em função de sua adaptação em
terrenos secos e pedregosos, essa espécie é muito útil para reflorestamentos
nesse tipo de ambiente, com objetivo de recompor a vegetação arbórea.
Ipê-amarelo
Ele ocorre do Espírito Santo até
Santa Catarina.
Floresce durante os meses de agosto a
setembro. O destaque das flores amarelas é intensificado pela ausência das
folhas.
A madeira, moderadamente pesada,
resistente e difícel de serrar é própria para tábuas de cercas, postes,
rodapés, molduras, etc.
A espécie de ipê-amarelo é a mais
culitivada em praças e ruas de nossas cidades.
Seu pequeno porte favorece sua
utilização na arborização de ruas estreitas sob redes eslétricas.
Fonte: Revista- Amigos da Natureza-
Outubro/2004 n° 38 ano 3
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